terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O “Eu” fragmentado pela sociedade Moderna
Quando nos deixamos contaminar pelas tendências e influências da sociedade moderna, vivemos uma intensa fragmentação do nosso eu interior.
Deixamos de ter em vista a nossa verdadeira identidade e diante das exigências sociais tendemos a representar diferentes papeis, onde muito deles não tem absolutamente nada a ver com o que realmente somos, existem apenas por uma questão de conveniência.
Em vista de bem estar, prazer e honra, deixamos de viver o agora, tudo está voltado para o futuro. E assim, tristemente os dias vão passando, o hoje se vai, e o Amor não é amado.
É agora que existem crianças sendo abortadas, é agora que famílias estão sendo destruídas, é agora que o homem está jogando fora toneladas de alimento porque para seu lucro e para que não caiam de valor é melhor jogar que dar a quem precisa, é agora que existem tantas e tantas faces do Cristo como fome sem quem dê de comer, com sede sem quem dê de beber, com frio sem quem dê de vestir, peregrino sem ninguém para acolher, doente ou na prisão sem ninguém para visitar.
Somos comunidade para o mundo, inspiração do Espírito Santo para o tempo de hoje para as necessidades atuais da Igreja. Não desprezando o mundo, mas amando-o compreendendo-o e dando aquilo que ele precisa para ser melhor. Não sendo coniventes com os abusos e nada do que fira a dignidade humana, denunciando toda a forma de desrespeito e banalização da vida.
Somos a primavera da Igreja para que possamos flori-la com todas as cores e perfumes de fé, esperança e caridade
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